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905 FM | A Águia Volta a Voar: Donald Trump Retorna à Casa Branca e Promete Redefinir a Economia Global
A Águia Volta a Voar: Donald Trump Retorna à Casa Branca e Promete Redefinir a Economia Global
  20 de janeiro de 2025 , Colunista: Anderson Americo Vargas

Nesta segunda-feira (20), Donald Trump assume novamente o posto de presidente dos Estados Unidos em uma posse marcada por discursos firmes e promessas de uma política econômica que prioriza os interesses domésticos. Em seu segundo mandato, o republicano chega com uma agenda clara de proteção à indústria norte-americana, revisão de acordos comerciais e uma postura que promete transformar não só o mercado interno, mas também impactar o Brasil e outras nações parceiras.


Uma Política Protecionista que Transborda Fronteiras


O retorno de Trump ao Salão Oval vem acompanhado de um discurso marcadamente protecionista, com o objetivo de fortalecer as empresas dos EUA e limitar a concorrência estrangeira. Um dos pilares de sua estratégia é a imposição de tarifas para produtos importados, que pode chegar a até 20%. Essa medida, se implementada, ameaça diretamente exportadores brasileiros e de outros países, reduzindo sua competitividade no mercado norte-americano.


O Brasil, segundo maior parceiro comercial dos EUA, já está de olho nas possíveis consequências. Em 2024, as exportações brasileiras para os Estados Unidos ultrapassaram os US$ 40 bilhões. Com as novas tarifas, essas cifras podem despencar, pressionando a balança comercial e contribuindo para a alta do dólar e, consequentemente, da inflação interna.


Além disso, a intenção de sobretaxar produtos chineses em até 60% pode levar a China a buscar outros mercados. O Brasil, que já possui uma relação comercial próxima com o gigante asiático, pode se ver em uma posição estratégica, mas também desafiadora, devido à entrada de mais produtos chineses no mercado interno.


Energia e Indústria: Impactos para o Brasil e o Mundo


Outro ponto sensível na agenda de Trump é o mercado de energia. O republicano promete eliminar restrições à produção de petróleo, gás natural e carvão, além de estimular todas as fontes de energia, incluindo a nuclear.


Para o Brasil, essa mudança traz uma dualidade de impactos. Por um lado, a abertura do setor de energia nos EUA pode fortalecer parcerias em óleo e gás. Por outro, a menor colaboração internacional em iniciativas como o mercado de carbono e a transição energética pode dificultar avanços globais no combate às mudanças climáticas, área em que o Brasil tem ganhado destaque com investimentos em energias renováveis.


A postura de Trump também pode desencadear pressões internacionais que afetam o agronegócio brasileiro, especialmente em setores que dependem de certificações ambientais para exportação.


Os Reflexos no Brasil: Inflação e Taxas de Juros


A política econômica de Trump também influencia diretamente o mercado financeiro brasileiro. Com a valorização do dólar frente ao real e o aumento das taxas de juros nos EUA, o Brasil pode enfrentar uma fuga de capitais, elevando os custos de financiamento interno.


Especialistas projetam que, para conter a saída de investidores, o Banco Central do Brasil terá que manter a taxa básica de juros (Selic) em níveis altos por mais tempo. Isso significa desafios adicionais para a recuperação econômica brasileira, que pode enfrentar anos de crescimento tímido e dificuldades no mercado de trabalho.


A Agenda Trump e o Futuro das Relações Brasil-EUA


A posse de Donald Trump marca um novo capítulo nas relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos. O cenário exige atenção e estratégias por parte do governo brasileiro para mitigar os impactos negativos e buscar oportunidades de cooperação em áreas como energia e tecnologia.


Mais do que nunca, o Brasil terá que equilibrar suas relações comerciais entre dois gigantes, os EUA e a China, enquanto busca fortalecer sua indústria e reduzir sua dependência de produtos importados.


Com a águia americana voando novamente sob o comando de Trump, o mundo assiste às mudanças que prometem redesenhar as dinâmicas econômicas globais – e o Brasil já sente os primeiros ventos dessa transformação.

905fm – Notícias
Anderson Americo Vargas
Colunista da 905fm
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