Poucas bandas na história da música são tão enigmáticas, revolucionárias e revolucionárias quanto o Led Zeppelin.

Apelidados por muitos de "os demônios do rock", sua música transcendeu o ordinário e alcançou o extraordinário, guiada por um som visceral, misticismo e uma energia quase sobrenatural.

Jimmy Page, Robert Plant, John Paul Jones e John Bonham formaram um quarteto que mudou para sempre o cenário musical, combinando virtuosismo, experimentalismo e excessos que cimentaram sua lenda.

O INÍCIO DE UMA ERA

Em 1968, Jimmy Page, então guitarrista dos Yardbirds, juntou forças com o vocalista Robert Plant, o baixista e tecladista John Paul Jones e o baterista John Bonham.

Unidos, criaram um som único que misturava blues, folk e rock pesado.

O lançamento de Led Zeppelin (1969), o álbum de estreia, causou um impacto imediato, estabelecendo o tom de um novo movimento musical: riffs pesados, vocais poderosos e uma abordagem revolucionária.

A MAGIA DE CADA INTEGRANTE

Cada membro do Led Zeppelin trouxe um elemento essencial para a alquimia da banda:

Jimmy Page, o “mago das seis cordas”, não era apenas um guitarrista virtuoso, mas um alquimista sonoro, utilizando técnicas inovadoras e explorando o ocultismo em sua busca por sons etéreos.

Robert Plant, com sua voz quase sobrenatural e letras mitológicas, deu à banda uma dimensão poética e mística.

John Paul Jones, o arquiteto musical, era o cérebro por trás de arranjos complexos que adicionavam profundidade às composições.

John Bonham, ou “Bonzo”, foi um baterista revolucionário, com uma força quase primitiva que fazia sua bateria ressoar como trovões.

OS ÁLBUNS QUE DEFINIRAM UMA GERAÇÃO

Com oito álbuns de estúdio lançados, o Led Zeppelin redefiniu o que era possível no rock.

Led Zeppelin IV (1971) é o ápice dessa jornada, com faixas eternas como "Black Dog", "Rock and Roll" e, claro, a épica "Stairway to Heaven", que se tornou um hino transcendente.

A ÚNICA BANDA MELHOR QUE OS BEATLES, SEGUNDO JACK BLACK

O amor de Jack Black pelo Led Zeppelin é um testemunho do impacto eterno da banda. Em entrevista ao Film Scouts, ele declarou que o Led Zeppelin supera até os Beatles:

"Tenho ouvido muito Led Zeppelin. Eles são a melhor banda da história do rock ‘n’ roll. Acho que são até melhores que os Beatles."

Na homenagem do Kennedy Center Honors em 2012, Jack exaltou ainda mais:

"Led Zeppelin… a maior banda de rock and roll de todos os tempos. Melhor que os Beatles, melhor que os Stones. Se você não concorda, é porque ainda não fez a maratona da discografia deles."

Jack Black protagonizou um momento icônico em 2003, ao conseguir que a banda liberasse a música "Immigrant Song" para o filme Escola de Rock.

Sua paixão e reverência pela banda foram capturados em um vídeo onde ele literalmente implorava aos membros para permitir o uso da canção. Robert Plant comentou a decisão com seu habitual humor:

"Gosto da ideia de levar o martelo dos deuses para outro local e tempo. Jack Black foi magnífico. É uma ótima música. Não apenas um pouco ridícula, mas ridícula mesmo. E ainda assim ótima."

O LADO SOMBRIO DO SUCESSO

Histórias de excessos, festas lendárias e associações ao ocultismo criaram uma aura de mistério em torno do Led Zeppelin.

Jimmy Page, em particular, foi alvo de rumores devido ao seu interesse por Aleister Crowley e suas conexões com o esoterismo.

Mas essas lendas só aumentaram a mística da banda, que parecia tocar algo além do terreno, acessando uma energia bruta e quase divina.

O LEGADO IMORTAL

A morte trágica de John Bonham, em 1980, marcou o fim da banda, mas não do impacto que ela teria para sempre.

O show de reunião em 2007, com Jason Bonham assumindo a bateria, foi um dos eventos mais memoráveis da história do rock, unindo gerações de fãs para celebrar um legado que jamais será esquecido.

Led Zeppelin não foi apenas uma banda; foi uma força da natureza.

Com riffs que ecoam como trovões, letras que evocam mundos místicos e uma energia que transcende o tempo, eles continuam sendo a personificação do rock em sua forma mais pura e visceral.

Led Zeppelin não apenas tocava música; eles conjuravam magia. Os demônios do rock vivem para sempre.