905 FM | Comportamento de Trump levanta novas especulações sobre sua saúde mental, mas pouco afeta as pesquisas eleitorais
Comportamento de Trump levanta novas especulações sobre sua saúde mental, mas pouco afeta as pesquisas eleitorais
21 de outubro de 2024
, Créditos:Anderson Americo Vargas
Na reta final da corrida presidencial dos Estados Unidos em 2024, o comportamento cada vez mais incomum do ex-presidente Donald Trump vem gerando especulações sobre sua saúde mental. Durante comícios recentes, Trump protagonizou momentos que fugiram até mesmo de seu estilo tradicionalmente provocador, como dançar por mais de meia hora sem responder perguntas e fazer comentários considerados vulgares sobre o falecido jogador de golfe Arnold Palmer. Kamala Harris, sua principal adversária, tem se aproveitado desses episódios, levantando a questão de que ele estaria mentalmente despreparado para exercer o cargo de presidente.
Em um evento na Pensilvânia, Trump discursou durante 12 minutos sobre a genitália de Arnold Palmer, o que chocou o público e, especialmente, a família do jogador. Peg Palmer, uma das filhas de Arnold, demonstrou desconforto, mas também refletiu o sentimento de parte dos eleitores do republicano, dizendo: “Não estou propriamente chateada. Acho que foi uma escolha ruim de abordagens para lembrar do meu pai, mas o que você vai fazer?”
Kamala questiona a saúde mental de Trump.
Com esses comportamentos inusitados, a campanha de Kamala Harris tem centrado esforços em colocar em dúvida a aptidão mental de Trump. A vice-presidente já trouxe à tona questões de idade e declínio cognitivo, insinuando que, aos 78 anos, Trump não teria mais condições de enfrentar as exigências do cargo mais poderoso do mundo. “Se ele está exausto só de estar na trilha da campanha, ele está apto para fazer o trabalho?”, questionou Harris em um comício recente.
Kamala, que completou 60 anos no último domingo (20), apresentou um relatório médico há algumas semanas, demonstrando estar em boas condições físicas e desafiando Trump a fazer o mesmo. Até o momento, o ex-presidente não respondeu ao pedido, levantando ainda mais dúvidas sobre sua saúde.
Comportamento errático e ameaças de violência.
Além das danças e discursos desconexos, Trump também fez declarações que reabriram feridas na sociedade americana. Ele chamou o ataque ao Capitólio, ocorrido em 6 de janeiro de 2021, de “um dia de amor”, ignorando o fato de que o episódio resultou em mortes e representou uma séria ameaça à democracia dos EUA. Suas ameaças de prender figuras proeminentes da oposição, como a ex-presidente da Câmara Nancy Pelosi e o congressista Adam Schiff, também geraram inquietação.
O ex-presidente Barack Obama reagiu duramente às falas de Trump, afirmando que ele trata o incidente como se fosse “um festival de música”, minimizando a gravidade dos atos de violência daquele dia.
Eleitores republicanos divididos, mas pesquisas seguem estáveis.
Embora os republicanos moderados demonstrem certo desconforto com o comportamento errático de Trump, as pesquisas de opinião nos sete estados decisivos indicam pouca oscilação. A campanha de Kamala Harris tem tentado atrair esses eleitores que, apesar de preocupados com as atitudes de Trump, parecem manter seu apoio ao candidato republicano.
Na tentativa de se distanciar da impopularidade de Joe Biden e capitalizar em cima das gafes e momentos desconexos de Trump, Harris tem se esforçado para se posicionar como uma liderança estável e moderada. No entanto, a estabilidade nas pesquisas sugere que, até o momento, as bizarrices de Trump não estão afetando significativamente o cenário eleitoral.
Com a eleição se aproximando, a grande incógnita é se o comportamento de Trump, aliado às suas ameaças de violência e às dúvidas sobre sua saúde mental, será suficiente para mudar o curso da disputa. Por enquanto, as pesquisas mostram um cenário acirrado, e a campanha republicana aposta que a lealdade de seus eleitores será suficiente para levá-lo de volta à Casa Branca.
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