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905 FM | A Última Cena: Uma Reinterpretação de "Rei Lear"
A Última Cena: Uma Reinterpretação de "Rei Lear"
  23 de setembro de 2024 , Créditos: Anderson Americo Vargas

Recentemente, o Teatro Fernando Torres recebeu o encantador espetáculo "A Última Cena", uma ousada adaptação do clássico "Rei Lear", de William Shakespeare, realizada pelo Grupo Teatral Caparaó.


Sob a direção do renomado Vinícius Piedade e com a atuação marcante de Danyel Sueth no papel-título, a peça não apenas reconta a tragédia shakespeareana, mas também a reinventa, trazendo à tona questões contemporâneas que ressoam profundamente com o público atual.


A Trama de "Rei Lear"


A história de "Rei Lear" se passa na Bretanha e acompanha o rei Lear, que, ao envelhecer, decide dividir seu reino entre suas três filhas: Goneril, Regana e Cordélia. Para garantir a sucessão, Lear pede que as filhas provem seu amor por ele com palavras.


Goneril e Regana, as mais velhas, enganam o pai com suas lisonjas, enquanto Cordélia, a filha mais nova e querida, é sincera e acaba desapontando o pai, o que resulta em seu deserdamento.


Esse momento desencadeia uma profunda crise emocional em Lear, que começa a confundir lisonja com amor verdadeiro, levando-o a uma dolorosa jornada de autodescoberta sobre quem realmente são suas filhas.


"Rei Lear" é uma tragédia escrita por Shakespeare em 1606, considerada uma das maiores obras do dramaturgo e um dos marcos da dramaturgia mundial.


A peça aborda temas universais como relações familiares, amor, ódio, lealdade e traição, que continuam a ressoar com força nas plateias contemporâneas.


Uma Abordagem Contemporânea




"A Última Cena" mantém a essência da obra original, mas inova ao incorporar momentos de metateatro e improvisação.


Danyel Sueth, em um emocionante monólogo, apresenta um Rei Lear que, em um momento crítico, "esquece" suas falas.


Essa quebra de expectativa não só humaniza o personagem, mas também estabelece um diálogo com a plateia sobre o medo do fracasso e a vulnerabilidade que todos enfrentamos.


A representação dos bloqueios e traumas que muitos artistas vivenciam toca fundo em quem assiste, refletindo também o medo da traição e do abandono que permeiam nossas relações.


A entrega de Sueth permite que o público se identifique com as inseguranças do personagem, tornando a experiência ainda mais rica.


Interação com o Público