905 FM | Quem vai ser o primeiro-ministro da França?
Quem vai ser o primeiro-ministro da França?
10 de julho de 2024
, Créditos:Anderson Americo Vargas
Após as eleições legislativas realizadas em 08/07, surgiram dúvidas sobre a governabilidade do presidente Emmanuel Macron diante de um parlamento dividido em três blocos, nenhum com maioria.
Macron dissolveu o parlamento em junho buscando uma "maioria clara para agir com serenidade", mas o resultado foi um cenário ainda mais complexo.
Parlamento Dividido:
As eleições resultaram em uma divisão inédita: a esquerda com 182 cadeiras, o centro de Macron com 168 assentos, e a direita radical de Marine Le Pen com 143.
O bloco majoritário de esquerda, a Nova Frente Popular, não alcançou a maioria absoluta de 289 cadeiras, o que exige negociações para formar um governo.
Gabriel Attal no Cargo, por Enquanto:
O atual primeiro-ministro, Gabriel Attal, permanece no cargo.
A aliança de esquerda ainda debate o nome a ser indicado, enfrentando divisões internas.
É esperado que Attal continue como premiê até o fim dos Jogos Olímpicos de Paris em agosto.
Negociações e Possíveis Coalizões:
As negociações ocorrem em um clima de incertezas. Macron prefere aguardar a estruturação da nova assembleia em 18 de julho antes de indicar um novo primeiro-ministro.
A formação de uma coalizão é uma possibilidade, similar a outros países europeus como Alemanha e Itália, onde nenhum dos três blocos tem maioria.
Lideranças da esquerda, como Jean-Luc Mélenchon e Olivier Faure, descartam coalizões, insistindo em aplicar suas propostas integralmente.
Outras figuras, como Marine Tondelier, estão abertas a discussões com o centro de Macron ou a direita moderada.
Macron já descartou alianças com o partido França Insubmissa de Mélenchon.
Governo Minoritário ou União Nacional:
Macron poderia manter um premiê de seu bloco, mesmo sem maioria no parlamento, como ocorreu com os premiês Elisabeth Borne e Gabriel Attal.
Governar com um governo minoritário exige buscar maiorias em cada votação ou utilizar cláusulas constitucionais para aprovar projetos sem o voto do parlamento.
A possibilidade de um governo de união nacional, com ministros sem filiação partidária, é considerada remota.
Esse modelo já foi adotado na Itália em tempos de crise, mas não por longos períodos.
Futuro Incerto:
Especialistas estimam que, sem uma maioria clara e estável, um governo minoritário corre o risco de ser derrubado a qualquer momento pelo parlamento.
O cenário político francês permanece incerto, aguardando as negociações e a formação de um novo governo.
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