905 FM | 73 Anos do Tiro de Guerra 01-013 de Guaçuí: Uma Cerimônia Histórica e Emocionante
73 Anos do Tiro de Guerra 01-013 de Guaçuí: Uma Cerimônia Histórica e Emocionante
22 de junho de 2024
, Créditos:Anderson Americo Vargas
Na noite do dia 20 de junho de 2024, uma cerimônia emocionante marcou a comemoração dos 73 anos de criação do Tiro de Guerra 01-013 de Guaçuí, Espírito Santo.
O evento, realizado às 19:00, reuniu autoridades municipais, familiares dos atiradores e a comunidade local para celebrar a história e os valores do Tiro de Guerra, além de realizar a tradicional entrega da Boina Verde-Oliva e dos braçais aos monitores.
A Boina Verde-Oliva, símbolo do soldado do Exército Brasileiro, representa um marco significativo na vida militar dos jovens recém-incorporados.
A cerimônia de entrega foi um momento especial, com madrinhas e padrinhos convidados para colocar a boina nos atiradores, simbolizando o início de uma nova fase em suas vidas.
História e Importância do Tiro de Guerra 01-013:
O Tiro de Guerra 01-013 de Guaçuí foi criado em 20 de junho de 1951, através da Portaria Nº 152 do então Ministro da Guerra.
Inicialmente numerado como TG 01-278, foi posteriormente renomeado para TG 01-013.
Seu primeiro Diretor foi José Henrique Cortat, então Prefeito de Guaçuí, e as primeiras instalações funcionaram provisoriamente na sala da casa do Deputado Federal Francisco Lacerda de Aguiar.
Subordinado ao Comando da 1ª Região Militar, com sede no Rio de Janeiro, o principal objetivo do Tiro de Guerra é formar atiradores que se tornem polos difusores de civismo, cidadania e patriotismo.
Ao longo de seus 73 anos, o Tiro de Guerra de Guaçuí formou 2861 atiradores, contribuindo significativamente para a comunidade local.
Presenças Ilustres e Discursos Emocionantes:
O evento contou com a presença do presidente da Câmara, Valmir Santiago, que além de representar o poder Legislativo, também se apresentou como ex-atirador do Tiro de Guerra.
Diversas autoridades municipais, incluindo o prefeito, vice-prefeito e secretários, estiveram presentes, assim como a Comendadora Maria Madalena Emery de Carvalho, cujo discurso emocionou todos os presentes.
A Comendadora Maria Madalena Emery de Carvalho foi homenageada dando nome à turma de atiradores deste ano, em reconhecimento a sua contribuição para a educação na cidade.
Sua presença e palavras de sabedoria foram um destaque especial da noite.
Entrega da Boina Verde-Oliva e dos Braçais:
A entrega da Boina Verde-Oliva marcou um momento de grande significado para os atiradores.
A origem da boina remonta à 1ª Guerra Mundial, onde foi adotada pelas forças blindadas inglesas em 1924, proporcionando maior conforto e praticidade.
No Exército Brasileiro, a boina de cor bordô foi a primeira a ser adotada pela Brigada de Infantaria Paraquedista, seguida pela boina preta para unidades blindadas e mecanizadas e pela boina verde para unidades de selva.
Além da boina, foram entregues os braçais aos monitores que concluíram com aproveitamento a 1ª fase do Curso de Formação de Cabos da Reserva. Estes braçais representam uma responsabilidade maior, exigindo lealdade, respeito, sabedoria e companheirismo dos monitores.
Um Legado de Civismo, Cidadania e Patriotismo:
O Tiro de Guerra 01-013 de Guaçuí existe graças ao trabalho dedicado de todos os que por ali passaram, incluindo chefes de instrução, diretores, veteranos e atiradores.
Ao longo dos anos, o Tiro de Guerra tem participado ativamente em campanhas de doação de sangue, arrecadação de roupas e alimentos, e ajudando o município em momentos de necessidade.
O atual Chefe da Instrução, 1º Sgt Albert de Faria Paulino, e o Diretor do Tiro de Guerra, Prefeito Marcos Luiz Jauhar, destacaram em seus discursos a importância de preservar os valores e tradições cultivados pelo Exército Brasileiro.
Com o apoio da prefeitura, dos veteranos e amigos do Tiro de Guerra, a formação de novos atiradores continuará, mantendo viva a chama do civismo, cidadania e patriotismo.
Uma Noite para Lembrar
A cerimônia de 73 anos do Tiro de Guerra 01-013 de Guaçuí foi uma noite memorável, marcada pela emoção, reconhecimento e orgulho.
Atiradores e monitores foram incentivados a preservar o legado dos veteranos e a sentir orgulho de vestir a farda, continuando a honrar os valores e tradições que fazem do Tiro de Guerra uma instituição tão respeitada e admirada.
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