Epilepsia é um distúrbio neurológico que causa crises epilépticas recorrentes. Imagine seu cérebro como um circuito elétrico; na epilepsia, ocorrem "curtos-circuitos" que resultam nas crises. Essas crises podem variar desde leves tremores até convulsões mais intensas.

A epilepsia pode ser causada por vários fatores:

• Genética: Algumas pessoas nascem com uma predisposição genética.
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• Lesões Cerebrais: Acidentes, quedas ou infecções podem desencadear crises.
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• Doenças Neurológicas: Condições como Alzheimer e esclerose múltipla aumentam o risco.
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• Complicações Pré-Natais: Problemas durante a gravidez ou parto podem afetar o cérebro do bebê.
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As crises podem se manifestar de várias formas:

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• Crises Tônico-Clônicas (Grand Mal): Convulsões intensas com perda de consciência.
• Crises de Ausência (Petit Mal): Pequenos lapsos de consciência, comuns em crianças.
• Crises Parciais Simples: Movimentos involuntários em uma parte do corpo, sem perda de consciência.
• Crises Parciais Complexas: Alterações na percepção e comportamento, com perda de consciência.
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Para diagnosticar a epilepsia, médicos usam:

• Eletroencefalograma (EEG): Registra a atividade elétrica do cérebro.
• Ressonância Magnética (RM): Detecta anomalias estruturais no cérebro.

Como proceder em uma crise de epilepsia?

Em muitos casos, as crises epiléticas não são previsíveis e as pessoas precisam de apoio, principalmente para não se machucarem durante as convulsões. É importante estar atento e saber como proceder ao presenciar uma crise:

– Mantenha a calma e tranquilize as pessoas ao seu redor.

– Evite que a pessoa caia bruscamente ao chão.
– Tente colocar a pessoa deitada de costas, em lugar confortável e seguro, com a cabeça protegida com algo macio.
– Nunca segure a pessoa nem impeça seus movimentos (deixe-a debater-se).
– Retire objetos próximos que possam machucar.
– Mantenha-a deitada de barriga para cima, mas com a cabeça voltada para o lado, evitando que ela se sufoque com a própria saliva.
– afrouxe as roupas, se necessário.
– Se for possível, levante o queixo para facilitar a passagem de ar.
– Não tente introduzir objetos na boca do paciente durante as convulsões.
– Não dê tapas.
– Não jogue água sobre ela nem ofereça nada para ela cheirar.
– Verifique se existe pulseira, medalha ou outra identificação médica de emergência que possa sugerir a causa da convulsão.
– Permaneça ao lado da pessoa até que ela recupere a consciência.
– Se a crise convulsiva durar mais que 5 minutos sem sinais de melhora, peça ajuda médica.
- Quando a crise passar, deixe a pessoa descansar.

Embora não haja cura, a epilepsia pode ser controlada com:

1. Medicamentos: A maioria das pessoas controla as crises com remédios específicos.
2. Cirurgia: Em casos graves, a remoção da área afetada do cérebro pode ser uma opção.
3. Estimulação do Nervo Vago: Um dispositivo implantado que envia impulsos ao cérebro.
4. Dieta Cetogênica: Uma dieta rica em gorduras e pobre em carboidratos pode ajudar alguns pacientes.

Você pode viver uma vida plena com epilepsia! Aqui estão algumas dicas práticas:

Siga seu Plano de Tratamento: Tome seus medicamentos conforme prescrito.

Mantenha um Diário das Crises: Anote quando e como ocorrem as crises para ajudar seu médico.

• Cuide da Sua Saúde: Durma bem, alimente-se de forma saudável e evite o estresse.
• Informe as Pessoas ao Seu Redor: Amigos, família e colegas de trabalho podem oferecer suporte se souberem como agir durante uma crise.
• Dirigir com Segurança: Siga as leis locais sobre dirigir após crises epilépticas.
• Pratique Atividades Físicas: Exercícios são bons para a saúde mental e física, mas consulte seu médico antes de iniciar novas atividades.

Epilepsia é uma condição complexa, mas com a informação certa e o tratamento adequado, é possível viver bem. Conhecimento é poder – compartilhe essa matéria e ajude a reduzir o estigma da epilepsia!