**Título: 

No Fórum Econômico Mundial em Davos, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, destacou a necessidade de repensar a abordagem progressista em relação à segurança pública. Em suas palavras, o "pensamento progressista sempre negligenciou a questão da segurança pública", uma problemática que tem se agravado na América Latina.

Barroso alertou para um risco iminente: o Brasil perder a soberania da Amazônia não para nações estrangeiras, mas para o crime organizado. Ele ressaltou que a perda do papel crucial da Amazônia como armazenador de carbono pode intensificar as mudanças climáticas, além de causar uma redução drástica das chuvas, impactando setores fundamentais como o agronegócio e a geração de energia no país.

O ministro não se limitou às palavras e expressou sua intenção de conduzir uma reunião no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do qual ele preside, para discutir estratégias abrangentes sobre segurança pública e o combate às drogas. Ele destacou a urgência do tema, declarando que a atual abordagem não está sendo eficaz, e independente das divergências sobre a intensificação da repressão ou as experiências de legalização em outros países, é crucial partir do pressuposto de que mudanças são necessárias.

Em meio a essa preocupação, Barroso sublinhou a importância de um diálogo amplo e de ações concretas para enfrentar desafios complexos. A segurança pública e a preservação da Amazônia são questões intrinsecamente ligadas, exigindo uma abordagem holística que una esforços para garantir a integridade do país em todos os seus aspectos.

Assim, a agenda progressista ganha uma dimensão mais abrangente, incorporando a responsabilidade de assegurar não apenas avanços sociais, mas também a proteção da população e do patrimônio ambiental. O Brasil, diante desses desafios, é convocado a repensar estratégias, promover ações efetivas e buscar soluções inovadoras para enfrentar as complexidades que se apresentam no cenário atual.