Durante a sessão de promulgação da reforma tributária, um incidente chocante marcou o cenário político, quando o deputado Washington Quaquá (PT-RJ) agrediu fisicamente o deputado Messias Donato (Republicanos-ES). O episódio ocorreu na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, gerando polêmica e indignação.

Segundo relatos, Quaquá confrontou deputados apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que entoavam cânticos ofensivos direcionados a Lula. Armado com um celular, Quaquá anunciou que faria uma representação contra o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) e proferiu insultos homofóbicos. Em resposta, Messias Donato interferiu, segurando o braço de Quaquá, que reagiu com um tapa no rosto do parlamentar.

O tumulto se estendeu, gerando reações e protestos por parte de outros legisladores presentes. Nikolas Ferreira expressou sua indignação diante da situação, enquanto Quaquá justificou a agressão, alegando que foi empurrado por Donato. "Se me empurrar, dou de novo. A esquerda é muito passiva com a violência da direita. Comigo bateu, levou", afirmou o vice-presidente do PT.

O deputado agredido, Messias Donato, anunciou que registrará um boletim de ocorrência sobre o incidente. Até o momento, o Conselho de Ética já arquivou todos os 19 casos analisados em 2023, levantando questões sobre a eficácia do órgão diante de situações de agressão no ambiente legislativo.

É importante ressaltar que Washington Quaquá é um dos vice-presidentes do PT, e o episódio contrasta com sua proximidade anterior com bolsonaristas. Este incidente ressalta a polarização política presente no Brasil, evidenciando a tensão e hostilidade que muitas vezes permeiam o ambiente legislativo.