Desde sua estreia em novembro, o filme "Ainda Estou Aqui" tem emocionado multidões e alcançado marcos históricos no cinema brasileiro.

A primeira produção original do Globoplay, dirigida pelo renomado Walter Salles, ultrapassou a impressionante marca de 3 milhões de ingressos vendidos nos cinemas do Brasil.

A trajetória do longa é uma consagração da narrativa nacional, reforçada pelo talento de Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, que dividem o papel de Eunice Paiva em diferentes fases da vida.

A história comovente, baseada em fatos reais, retrata a luta incansável de Eunice após a morte de seu marido, Rubens Paiva (interpretado por Selton Mello), vítima da ditadura militar em 1971.

Reconhecimento e Premiações

A produção não só conquistou o público, mas também arrebatou a crítica especializada. "Ainda Estou Aqui" foi premiado sete vezes até o momento, incluindo o troféu de Melhor Roteiro no Festival de Veneza, um dos mais prestigiados eventos cinematográficos do mundo.

O impacto da obra já levou especialistas de Hollywood a apontá-la como uma forte candidata ao Oscar, aumentando as esperanças de uma nova indicação brasileira na maior premiação do cinema mundial.

Estreia e Disputa nas Bilheterias

No Brasil, "Ainda Estou Aqui" estreou em 7 de novembro, já dominando o topo das bilheterias em seu primeiro fim de semana.

O longa superou grandes produções internacionais, como "Venom: A Última Rodada", consolidando-se como um fenômeno de audiência.

A força da narrativa, aliada às atuações impecáveis e à direção sensível de Walter Salles, provou que o cinema nacional tem poder para competir e brilhar em escala global.

O Poder de Uma História Real

A força de "Ainda Estou Aqui" reside na capacidade de dar voz a uma história que, apesar de ser parte do passado brasileiro, ecoa com potência nos dias atuais. A narrativa de Eunice Paiva é um testemunho de coragem, resiliência e busca por justiça, temas universais que tocam audiências de todas as partes do mundo.

Com o sucesso crescente e o reconhecimento internacional, "Ainda Estou Aqui" não apenas reafirma a força do cinema brasileiro, mas também fortalece a memória histórica do país, relembrando às novas gerações a importância de lutar pelos direitos humanos e pela verdade.

E o melhor ainda está por vir.